Se és mulher e és mãe este texto é para ti.
Muitas de nós carregamos a chamada ferida da mãe.
A ferida emocional herdada da mãe.
O conjunto de feridas e padrões inconscientes não resolvidos da nossa mãe.
É ainda dentro do ventre da nossa mãe que vivenciamos a primeira relação na vida.
Esta é a relação mais impactante de toda a vida por ser a primeira que cria o imprint para todas as restantes.
A começar pela relação contigo mesma.
A forma como a tua mãe se sentia com ela mesma e contigo ao longo da gravidez moldou o modo como te sentiste contigo mesmo, como te sentes em relação à vida e como te relacionas com os outros.
Sentiste-te segura, protegida, acolhida, bem-vinda, amada, desejada, ou antes pelo contrário sentiste-te ameaçada, num lugar assustador, lutando para sobreviver e não desejada?
Com o que sentiste nessa altura ficou definido como lidas com a necessidade de amar, procuras a intimidade e buscas o prazer.
Num mundo ideal as mães não teriam traumas não resolvidos.
No mundo real sim tiveram e continuam a ter.
Significa que inconscientemente as nossas mães projetaram a sua dor em nós e nos ensinaram precisamente com os mesmos moldes com que aprenderam. Provavelmente também elas herdaram da sua mãe e por aí adiante. A isto se chamam padrões sistémicos.
Se sentes que carregas a ferida da mãe, quero que saibas que podes parar o ciclo. Por ti, pelos teus filhos e pelos filhos dos teus filhos.
Curar a ferida da mãe é um caminho.
É uma jornada de regresso a nós mesmas.
Para desaprender as crenças e os padrões que precisámos antes para sobreviver, para aceder a recursos, conectar à nossa verdadeira essência, libertar carga e couraças, voltar a confiar no feminino e nas mulheres.
E poderes ser uma mãe capaz de atender às reais necessidades dos teus filhos sem projetar a tua história sobre eles.
Com Amor
Mónica Alquimia
A Alquimia
Se pudesses resumir o cerne do teu trabalho numa palavra seria qual? Respondi: - Trauma. O trauma tornou-se o meu húmus, refinou os meus dons, tornou-me mais humana e revelou-se, paradoxalmente, ser o que de mais valioso tenho a oferecer ao mundo. Não só por ter...
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